O cinto de segurança é um dispositivo simples destinado à segurança do condutor e dos passageiros dentro do veículo. Seu uso no banco traseiro é tão importante quanto no banco dianteiro. Em situações de colisão ou freadas bruscas, ele impede que seu corpo se choque com o painel, para-brisas ou contra as partes rígidas do veículo. No entanto, deve-se compreender que o cinto de segurança não vai impedir acidentes, mas pode atenuar as suas conseqüências, desde que USADO CORRETAMENTE.
O uso do cinto de segurança é uma forma de garantir a vida. Ao entrar no veículo, não deixe de colocá-lo e peça para que todos os passageiros usem também.
Quando o veículo estiver em movimento, mantenha o banco de forma que o cinto de segurança fique sobre o ombro e nunca perto da face ou pescoço. No caso do cinto abdominal, este deve estar acomodado sobre a região pélvica, com folga de aproximadamente 3 cm. Outro cuidado é verificar se o cinto está torcido e estendê-lo para fixar ao clipe.
O uso do cinto de segurança é obrigatório.
O Código de Trânsito Brasileiro – Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997 – determina no seu art. 65: “É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional”.
Comportamento
Muitas vezes estamos no veículo de um amigo. Se o cinto não estiver disponível no banco traseiro, peça para ele aguardar enquanto localiza e instala o dispositivo.
Ao solicitar um táxi, exija um veículo com todos os mecanismos de segurança corretamente aplicados, como por exemplo, cinto de 3 pontos e encosto de cabeça. A altura do encosto deve estar regulada no centro posterior da cabeça ou até 3 cm acima. O uso de cinto de segurança e encosto de cabeça minimiza o movimento de giro da cabeça no caso de impacto traseiro ou frontal, evita ferimentos graves e lesões na coluna cervical.
Além da sua segurança, o cinto proporciona uma postura correta ao dirigir e mantém o corpo em posição estável, reduzindo a fadiga e aumentando a concentração no trânsito.
Curiosidade:
O primeiro cinto de segurança foi patenteado em 1895, nos Estados Unidos. Mas, apenas em 1958, o Corvette fabricado pela Chevrolet passou a ser equipado com cintos de segurança do tipo abdominal.O cinto de três pontos — preso à estrutura do veículo, não ao assento — foi desenvolvido pelo engenheiro sueco Nils Bohlin, da Volvo, em 1959. (Fonte: Carro100)
Probabilidades de lesões em acidentes automobilísticos
Segundo estudos realizados por especialista ingleses, americanos e suecos, pessoas que sofrem acidentes de trânsito e usam o cinto de segurança têm entre 50% e 80% mais chance de sobreviver ou evitar lesões graves.
As áreas de maior incidência de lesões graves:
Vulnerabilidade – segundo o lugar
Fonte: ISEV; Ago/2004
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